segunda-feira, 29 de junho de 2009

Horizonte do Ser

Cada alma vê o mundo de maneira diferente. A vida, quando vivida, torna-se para todos um bailado de verdades e mentiras, factos e sonhos. E é neste mar de antíteses que todo o ser respira, avistando inevitavelmente um horizonte e sendo ele próprio o horizonte de si mesmo.

O horizonte que se avista é algo incógnito, mas inevitável; já o horizonte de cada um é tudo aquilo que conseguimos e não conseguimos ser. Em ambos há limites e limitações pois, apesar de cada alma ver o mundo de maneira diferente, a nossa liberdade é sempre finita. Ao vivermos, corremos lado-a-lado com outras pessoas, com leis, com a natureza e até com o próprio tempo, este último tão fugaz. Tudo na vida tem um pólo positivo e outro negativo. Se não houvesse bem não haveria mal, mas, se não existisse o mal, o bem também não era conhecido. A questão que se coloca neste percurso feito ao longo de uma estrada cheia de altos e baixos é “como agir?”. E a pergunta não fica pelo início ou meio da nossa existência. Permanece até ao último respirar. Isto porque as únicas certezas que o ser humano pode ter é a de que respiramos neste exacto momento e que, um dia, morreremos. O quando é o um enigma. O onde é vasto. O porquê, esse, só tem uma resposta possível: o horizonte existe e é descortinado por todos; já o horizonte de cada um pode ser aquilo que nós quisermos; basta sonhar, acreditar, lutar… e conquistar.

Bem-vindos ao meu horizonte: as palavras que penso, as que escrevo e todas aquelas que ficam por dizer.

domingo, 28 de junho de 2009

Apresentação

Caros familiares, amigos, conhecidos e desconhecidos,
É com um enorme prazer que dou asas a um novo blogue, intitulado "Horizonte do Ser". Devo dizer que este nome não foi escolhido por mero acaso. Tudo aquilo que escrevo, ou quase tudo, gira em torno do ser humano, dos seus sonhos, paixões, esperanças, desilusões, das suas aventuras e desventuras e, principalmente, da sua realidade, neste mundo inexoravelmente controverso. Todas as vidas têm um horizonte e é para lá que tudo, essencial ou acessório, se dirige. Cada palavra, gesto ou olhar tem em vista um fim. E é por isso que nos meus escritos torna-se-me impossível afastar deste Fado inerente ao Homem e a tudo o que o rodeia. Também as minhas palavras têm um objectivo: serem lidas e apreciadas pelas pessoas que visitam um espaço que não é mais do que um pontinho minúsculo no novo planeta do Universo: a Internet. Mas é assim que nasce um escritor. Ou não? É a isso que eu espero que todos os meus queridos leitores me respondam ao longo da existência deste blogue. Agradeço que elogiem os meus textos, mas a minha gratidão ainda será maior se os criticarem, porque é com as críticas que crescemos e amadurecemos. Todo e qualquer escritor (ou aspirante a) procura sempre uma crítica para que possa saber se deve avançar ou recuar. Agradeço a todos aqueles que até hoje o fizeram, pois foram a minha bússola dourada. Espero que continuem a fazê-lo, neste novo lugar, espero eu, mais maturo. Podem sempre continuar a acompanhar o "Mundo de Sara", pois ele não irá terminar. Pelo menos, hoje não.
Um bem-haja a todos.