Há em mim uma chama
Que não se apaga, cresce!
Até ser fogo
Demolidor.
Que queima!
Dele brota a angústia.
Calor mortífero.
Implacável!
És tu,
Coração!
Pobre coração!!
Apagas a minha mente,
Tiras-me a coragem.
Mas os outros falam…
E é então que sentimentos fluem…
Ai!, aquela sede!
Quero matar a sede!!!
Ó!... De que me vale ouvir
Quando os meus olhos não sabem falar?
Melhor assim.
Já não cometo o erro do mundo:
Pensar que sabe tudo
Quando afinal não sabe nada.
Nada!!!!
Nada.
Sara Gonçalves
Braga, 22 de Setembro de 2010.
Faz bem agora ler a Florbela Espanca. Cada estado de espírito encaminha-nos para determinado poeta. Não nos minoriza, engrandece-nos.
ResponderEliminarTodos carregamos no nosso íntimo uma chama, que ou permitimos que se apague, ou a conseguimos manter eternamente acesa.
ResponderEliminarBelo poema!
Beijinhos.
Obrigada aos dois pelos vossos comentários!
ResponderEliminarBeijinhos