Cada alma vê o mundo de maneira diferente. A vida, quando vivida, torna-se para todos um bailado de verdades e mentiras, factos e sonhos. E é neste mar de antíteses que todo o ser respira, avistando inevitavelmente um horizonte e sendo ele próprio o horizonte de si mesmo.
O horizonte que se avista é algo incógnito, mas inevitável; já o horizonte de cada um é tudo aquilo que conseguimos e não conseguimos ser. Em ambos há limites e limitações pois, apesar de cada alma ver o mundo de maneira diferente, a nossa liberdade é sempre finita. Ao vivermos, corremos lado-a-lado com outras pessoas, com leis, com a natureza e até com o próprio tempo, este último tão fugaz. Tudo na vida tem um pólo positivo e outro negativo. Se não houvesse bem não haveria mal, mas, se não existisse o mal, o bem também não era conhecido. A questão que se coloca neste percurso feito ao longo de uma estrada cheia de altos e baixos é “como agir?”. E a pergunta não fica pelo início ou meio da nossa existência. Permanece até ao último respirar. Isto porque as únicas certezas que o ser humano pode ter é a de que respiramos neste exacto momento e que, um dia, morreremos. O quando é o um enigma. O onde é vasto. O porquê, esse, só tem uma resposta possível: o horizonte existe e é descortinado por todos; já o horizonte de cada um pode ser aquilo que nós quisermos; basta sonhar, acreditar, lutar… e conquistar.
Bem-vindos ao meu horizonte: as palavras que penso, as que escrevo e todas aquelas que ficam por dizer.
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