Assim somos,
Prisioneiros de uma liberdade
Esquecida no tempo,
Acorrentados em algemas
De honra e compromissos,
Força da aparente intransponibilidade
Entre o parecer que se vive e o viver.
Olhamos o acessório com sofreguidão,
Esquecemos o essencial -
Esse quê cindindo de nós
Que só em escassos momentos
De profunda e grandiosa lucidez
Vem à deriva
Como um corpo que há muito tempo
Se encontrava perdido no imenso mar.
Sara Gonçalves,
Braga - 11 de Junho de 2011
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