Oiço a chuva que cai lá fora
E que desassossegadamente penetra
O alcatrão que veste a estrada
Sombria.
Cada gota é lágrima
Que busca incessantemente um chão
Para aí mesmo desaparecer.
Morrer.
A solidão que perfaz o meu ser é
Por breves instantes
Camuflada com o barulho
Que vem da rua.
Mas instantes que são breves
Depressa se desvanecem.
Perdem-se num Universo cheio de estrelas
Que se limitam a brilhar na mudez do céu.
A chuva parou.
Na escuridão do meu quarto
Reina o silêncio.
Continuo só.
Sara Gonçalves
Braga, 21 de Novembro de 2010.
Nunca estarás só amor *
ResponderEliminarQuando o sentires, já sabes.. mata as saudades com um telefonema xD os teus amigos estaram sempre dispostos a acolher-te.
És pura em todas as tuas palavras, adoro-te