O tempo como
A ausência de tudo.
Espaço que se conta
Com a palma da mão
Até ao dia em que estes
Dedos se quebram
Tal-qual fineza de cristal.
Impossibilidade de existir
Nessa eterna existência
Impossível.
Espíritos que aguardam.
Inquietos.
Escusada é a inquietude.
Da vida nada mais se espera.
Só a espera.
Sara Gonçalves
Braga, 1de Março de 2011.
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