A primeira vez que ouvi falar da obra A Metamorfose, de Franz Kafka (1883-1924), encontrava-me numa aula de Teorias da Comunicação, onde o tema em debate era a sociedade de hoje. A história deste livro, sintetizada pela professora, despertou-me a atenção e, como tal, decidi lê-lo nestas férias de Verão.
A Metamorfose começa assim: “Um dia de manhã, ao acordar dos seus sonhos inquietos, Gregor Samsa deu por si em cima da cama, transformado num insecto monstruoso.”
Quando contamos esta história a alguém, a primeira reacção das pessoas é dizer que ela é “pura estupidez”. No entanto, é ao lê-la (bem, sublinhe-se) que percebemos o seu conteúdo e, mais importante, a sua mensagem. O que Kafka faz é nada mais nada menos que tentar elucidar-nos acerca de alguns aspectos: em primeiro lugar, a situação da solidão humana. No fundo, não adianta estarmos sozinhos ou acompanhados, pois o nosso passado e as nossas experiências são únicos. Em segundo lugar, está patente uma certa fuga ao trabalho, à família, às responsabilidades… À sociedade. No entanto, depois da fuga, há um grande sofrimento que surge à medida que Gregor vai percebendo que, sendo diferente, já não consegue comunicar o que sente nem fazer com que os outros o oiçam. Depois de algumas pesquisas, percebi ainda que a obra tem também a ver, em muito, com a própria vida do autor, pois este, quando chegava a casa depois de mais um dia de trabalho cheio de rotinas burocráticas e burocratizantes, deitava-se no sofá da sala e comentava que se sentia como um grande insecto. Isto porque todo o seu dia era uma limitação ao uso de sua criatividade.
Assim sendo, concluímos que a obra retrata a condição humana oprimida e alienada pela sociedade moderna, sendo esta última, sistematicamente, uma subjugação da mente humana. A nossa liberdade é cada vez mais limitada e, quando percebemos que caímos na fatal rotina dos dias, tornamo-nos como um insecto que, devido às suas limitações, não se consegue pôr de pé.
A Metamorfose começa assim: “Um dia de manhã, ao acordar dos seus sonhos inquietos, Gregor Samsa deu por si em cima da cama, transformado num insecto monstruoso.”
Quando contamos esta história a alguém, a primeira reacção das pessoas é dizer que ela é “pura estupidez”. No entanto, é ao lê-la (bem, sublinhe-se) que percebemos o seu conteúdo e, mais importante, a sua mensagem. O que Kafka faz é nada mais nada menos que tentar elucidar-nos acerca de alguns aspectos: em primeiro lugar, a situação da solidão humana. No fundo, não adianta estarmos sozinhos ou acompanhados, pois o nosso passado e as nossas experiências são únicos. Em segundo lugar, está patente uma certa fuga ao trabalho, à família, às responsabilidades… À sociedade. No entanto, depois da fuga, há um grande sofrimento que surge à medida que Gregor vai percebendo que, sendo diferente, já não consegue comunicar o que sente nem fazer com que os outros o oiçam. Depois de algumas pesquisas, percebi ainda que a obra tem também a ver, em muito, com a própria vida do autor, pois este, quando chegava a casa depois de mais um dia de trabalho cheio de rotinas burocráticas e burocratizantes, deitava-se no sofá da sala e comentava que se sentia como um grande insecto. Isto porque todo o seu dia era uma limitação ao uso de sua criatividade.
Assim sendo, concluímos que a obra retrata a condição humana oprimida e alienada pela sociedade moderna, sendo esta última, sistematicamente, uma subjugação da mente humana. A nossa liberdade é cada vez mais limitada e, quando percebemos que caímos na fatal rotina dos dias, tornamo-nos como um insecto que, devido às suas limitações, não se consegue pôr de pé.
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